O projeto "642 Coisas Sobre as Quais Escrever" tem por objetivo incentivar novos escritores a trabalharem sua criatividade, discorrendo sobre temas aleatórios e desconexos (veja todos clicando aqui). Todos os textos que publiquei até agora estão disponíveis no menu "Textos Autorais".
Lembrem-se de que uma parte muito importante desse projeto consiste no retorno que os leitores dão aos escritores iniciantes, portanto, não se esqueçam de deixar sua opinião nos comentários. [:
Tema #77 - Com o que você sonhou na noite passada?
– Isso é loucura, Pedro. E você sabe disso.
Estávamos
sentados à mesa de sempre, a segunda à direita da porta. A lanchonete tinha
acabado de abrir e Marcelle, a moça que nos atende desde que encontramos aquele
lugar, anos antes, desvirava as cadeiras de sobre as mesas.
Aquele era
o nosso lugar no mundo, foi onde fortalecemos nossa amizade. Comparativamente,
aquela mesa de lanchonete tinha tanto significado para nós três como o sofá do
Central Perk para os amigos de Friends. Muitas besteiras foram ditas ali, mas
nada comparado àquilo.
– Estou dizendo!
Sonhei com isso essa noite e não pode ser apenas coincidência.
Eu conhecia Pedro desde os 15 anos e sabia
bem o quão brincalhão ele conseguia ser quando queria. Porém, eu não estava
conseguindo detectar nenhum sinal de troça em seu semblante e nem me lembrava
de alguma razão para isso. Era uma sensação incômoda, mas eu não cairia na dele
tão fácil assim.
– Você só sonhou isso por causa do que
ouviu do William. Toda aquela besteira que ele vomitou durante o intervalo da
aula de ontem.
– O que o William disse dessa vez? – O
único ponto negativo daquela mesa era que o meu lugar de costume ficava de
costas para a porta. Por isso, quando o Miguel chegou fazendo essa pergunta,
tive de disfarçar o susto que tomei. Miguel morava com Pedro em uma república,
junto com mais um cara esquisito, com um nome ainda mais esquisito, o qual eu
nunca lembrava.
– Toda aquela idiotice de abdução
extraterrestre, se lembra? – William era um cara legal, mas era indiscutível a
futilidade das opiniões que defendia.
– Ahn... Não – Cheguei para o lado e ele se
sentou à minha esquerda – Não me lembro.
– No intervalo depois da aula do professor Schmidt,
que iniciou a discussão sobre as probabilidades de haver vida fora da Terra –
Miguel parecia não se lembrar do que falamos, então resolvi contar do princípio
– Assim que o professor saiu da sala, William veio nos contar sobre o que leu
acerca dos sinais apresentados por quem é abduzido por alienígenas e devolvido
à Terra.
– E falou que um desses sinais é o
sonambulismo – Continuou Pedro – E então, essa noite, além de eu sonhar com
naves espaciais, abduções e símbolos estranhos, acordo encima do balcão da
cozinha! – Seu olhar buscava suporte no meu e no de Miguel, sem sucesso – Eu
nunca fui sonâmbulo na vida! Como posso ter ido parar encima do balcão da
cozinha se me lembro perfeitamente de ter ido dormir em minha cama?!
Miguel soltou um riso tímido de puro
ceticismo. Acreditava em abduções alienígenas tanto quanto eu. Aquilo, porém,
só fez com que Pedro ficasse ainda mais nervoso.
– Por que não podem acreditar no que estou
dizendo?! Eu também estava me lixando para o que William tinha dito até essa
manhã!
Miguel engoliu o riso como pôde, enquanto sua
pele branca tendia para o vermelho.
– E por que você e o Albrecht não estavam em
casa quando acordei? Tive que vir até aqui e ligar para... – Marcelle se
aproximou de nossa mesa, interrompendo a linha de raciocínio de Pedro.
– O que vão pedir hoje, queridos?
A manhã seguiu sem mais muitos acontecimentos
importantes. Comemos o bom e velho bauru turbinado e tomamos Fanta laranja.
Pedro continuou falando sobre sua primeira noite como sonâmbulo e como isso
era, indiscutivelmente, manifestações provindas de uma abdução alienígena. Eu e
Miguel continuamos descrentes quanto a essa ideia, mas escutamos tudo que Pedro
tinha a dizer. Depois fomos para nossa primeira aula do dia na universidade,
que fica há poucas quadras da lanchonete e de nossas casas.
Quando o céu escureceu por completo, fomos
embora, eu para minha casa, junto de meus pais, e Pedro e Miguel para a
república. Só na manhã seguinte que tudo começou a ficar ainda mais estranho.
– Vem aqui pra casa, AGORA!!
Era Pedro, no telefone, às 6h32 da manhã. A
maior parte de nossas aulas são no turno da tarde, então eu não tinha o costume
de levantar cedo. Só esperava que Pedro também não o tivesse, ou ao menos
entendesse que eu gostava de não tê-lo.
– Tudo bem, estarei aí em 20 minutos.
Me levantei, escovei os dentes, troquei de
roupa e saí de casa com um pacote de bolachas na mão. Cheguei na república do
Pedro com apenas um ou dois minutos de atraso.
– Você tem que acreditar em mim agora! –
Disse Pedro ao abrir a porta. Suas mãos tremiam e seu rosto era uma
representação do puro pânico.
Entrei e olhei tudo ao redor. Não havia
ninguém sobre o balcão da cozinha. Deixei o que sobrou das minhas bolachas ali.
– Vem aqui – Pedro passou à minha frente, me
levando para o quarto que dividia com Miguel. Ele se encontrava sentado em sua
cama, com o rosto todo sujo de alguma coisa escura. Olhei para seu travesseiro
e vi a mesma sujeira cobrindo-o quase por completo.
– Ah, cara, isso é sangue?! – É claro que era
sangue, mal terminei de fazer a pergunta e senti aquele cheiro forte vindo em
minha direção.
– Sim. E isso nem é o pior ainda – Pedro me
agarrou pelo braço e me levou até o outro quarto, o de Albrecht, o garoto com
nome esquisito.
Eu estive naquele quarto em apenas uma outra
ocasião, mas me lembrava de quase tudo ali, principalmente por ser quase uma
cópia espelhada do quarto de Pedro e Miguel. A principal diferença, é claro,
era a coisa que ocupava a cama. Não o reconheci de imediato. Albrecht estava
deitado, mas seus membros estavam retorcidos em ângulos bizarros, como se
estivesse tendo espasmos a noite toda, congelando-se numa posição incômoda ao
amanhecer.
Cheguei perto dele, cautelosamente,
analisando os ângulos que seus braços e pernas faziam. Não era nada impossível,
mas com certeza era desconfortável. Seu semblante indicava surpresa, inclusive
seus olhos, abertos, porém sem ver nada do que o cercava.
– O que
aconteceu aqui?
Pedro se aproximou e se colocou ao meu lado,
observando aquela estátua de carne inexplicável.
– Não faço a mínima ideia – Ele se virou para
mim, ainda em pânico – Mas acho que tem a ver comigo.
Vi lágrimas brotarem de seus olhos e
escorrerem por seu rosto.
– Isso pode ser culpa minha, e eu não sei
como fazer parar!
Puxei ele pelo braço, o levei de volta para
seu quarto e sentei ele na cama.
– Vou ligar para a polícia.
– Não! – Seu rosto ficou ainda mais
apavorado, suplicando-me para desistir da ideia – Você não pode fazer isso!
Ele olhou para Miguel, que parecia exausto, e
acrescentou:
– Eles não acreditariam. Ninguém acreditaria!
Me sentei na cama e decidi que primeiro
acalmaria meu amigo, depois tomaria as providências que eu julgasse corretas.
Depois de alguns minutos inteiros no
silêncio, Pedro começou a falar.
– Ontem, depois de nos despedirmos, eu e
Miguel estávamos vindo para casa quando a luz de um dos postes da rua queimou.
Eu achei aquilo estranho, mas julguei ser coincidência, afinal já havia
acontecido outras vezes comigo. Andamos mais um pouco e outro poste se apagou.
Sugeri que fôssemos mais depressa, e todos os postes foram se apagando, assim
que passávamos sob eles. Há três quadras daqui de casa, começamos a correr,
dominados pelo medo. Cada lâmpada agora explodia sobre as nossas cabeças. Cada
explosão mais forte que a anterior.
Pedro olhava para as próprias mãos enquanto
eu me perguntava se ele não tivesse sonhado com tudo isso.
– Quando chegamos em casa, o caminho que
fizemos havia sido engolido pela escuridão. Entramos e decidimos não acender
luz alguma. Pegamos as velas no armário e desligamos a chave geral. Pedimos uma
pizza pelo celular e jantamos no escuro, com medo de que alguma outra coisa
acontecesse. Demorei a dormir e, quando acordei, o inferno estava de volta – O
olhar de Pedro subiu de suas mãos para o meu rosto – Como eu faço para isso
parar? O que eu preciso fazer?!
Eu não sabia o que dizer. Decidi que
acreditaria no meu amigo, mas também não sabia o que fazer.
– Podemos ligar para o William – Não sei como
isso saiu da minha boca, mas saiu. Eu não via como um universitário
inconsequente poderia ajudar, mas Pedro pareceu gostar da ideia.
Ligamos para ele e, enquanto o esperávamos,
Pedro me contou sobre como já havia tentado acordar Albrecht e destorcer seus
membros. Me disse que quando havia chegado em casa no dia anterior, Albrecht
não estava em casa ainda. Miguel se levantou da cama e lavou o rosto, agora com
aspecto menos cansado.
Não demorou para que William batesse na
porta. Pedro correu para atendê-lo.
Após nos cumprimentarmos, levamos William
para ver o que havia no quarto de Albrecht e voltamos todos para o quarto de
Pedro. Me sentei ao lado de William na cama de Miguel, com um travesseiro
ensanguentado na ponta, enquanto os outros dois se sentaram na cama de Pedro.
– Olha, isso tudo é muito esquisito, e eu não
teria vindo se não acreditasse de verdade nessa merda de abduções – William
olhou para os mesmos rostos que, há apenas dois dias, retratavam a descrença em
seu estado mais puro. Agora, o olhar dos três era de concentração máxima – Só
sei o que li em um site, então não sei até que ponto posso ser útil.
Pedro se ajeitou, ansiando para ouvir o que quer
que viesse a seguir.
– OK. O site listava algumas das principais
características apontadas por pessoas abduzidas recentemente por
extraterrestres. Entre essas características estão sonhos estranhos e sem
significado aparente, sonambulismo, interferência eletrônica, imobilizar
pessoas enquanto dormem, perda de memória recente, aprimoramento das
capacidades físicas, cansaço constante, sangramento nasal noturno e... Ai,
merda!
Estávamos todos olhando para Miguel, enquanto
ele devolvia um olhar perplexo. As características retratavam ainda melhor ele
do que Pedro.
– Não pode ser comigo! Eu não tenho perda de
memória recente! E nem cansaço constante!
– Você não se lembrou do dia em que William
falou sobre isso conosco – Disse Pedro, com o rosto ainda mais pálido do que
quando cheguei.
– E parecia exausto mais cedo – Completei.
Miguel balançou a cabeça violentamente,
querendo negar aquela insanidade.
– Mas eu não sou sonâmbulo, e também não tive
minhas capacidades físicas aprimoradas!!
O silêncio se instalou, mas Pedro não demorou
a quebrá-lo:
– Miguel, onde você estava ontem de manhã,
quando acordei sobre o balcão da cozinha?
Todos nos viramos na direção dele. Vimos seu
rosto desorientado tentando buscar informações em sua memória falha. Vimos sua
frustração em perceber que não conseguiria se lembrar, mesmo tendo sido há
apenas um dia. E vimos um sorriso surgir no canto de sua boca. Vimos esse
sorriso aumentar para uma risada de dentes à mostra e, então, para uma
gargalhada alucinada.
Olhei para Pedro, e notei que meu próprio
rosto era um reflexo do dele. O pânico nos dominava, e não víamos uma saída a
tomar.
– Existe uma última característica – Disse
William, ao meu lado.
Miguel ainda gargalhava, seus gritos enchiam
o quarto, sua risada inundava nossas cabeças.
– Quem foi abduzido geralmente apresenta uma
cicatriz em alguma parte do corpo, onde os alienígenas podem ter inserido uma
sonda para controlá-los enquanto dormem.
Pedro buscou meu olhar, mas eu quis evitá-lo.
Se puseram uma sonda em Miguel, deveríamos tirá-la de lá. Estávamos prestes a
fazer uma coisa horrível com alguém que amamos. Eu não queria ter que sustentar
o olhar de Pedro para depois ser assombrado por ele todas as noites.
Me levantei e mandei que William e Pedro
encontrassem o local da cicatriz. Fui até a cozinha e peguei uma faca.
Mesmo a alguns cômodos de distância, pude
ouvir os gritos histéricos de Miguel. Senti uma coceira no rosto e percebi que
era uma lágrima escorrendo. Sequei-a com a manga da camisa, peguei a faca e
torci para que não tivessem enterrado a sonda muito fundo.
Voltei para o quarto e vi William segurando
as pernas de Miguel enquanto Pedro agarrava os braços.
– A cicatriz está na barriga, acima do
umbigo. Ele resolveu não colaborar – Disse William, apresentando alguma
dificuldade em manter os pés de Miguel imóveis.
Respirei fundo e me aproximei. Miguel ainda
ria descontroladamente, enquanto tentava libertar seus membros. A cicatriz era
pequena e parecia recente, o que podia significar que não estaria tão fundo.
Olhei para Pedro e ele fez um sinal de cabeça
para mim, como que me lembrando que aquilo devia ser feito.
Me abaixei empunhando a faca e toquei com a
ponta do dedo na cicatriz. Não sabia como uma sonda seria ao ser tocada sob a
pele humana, mas esperei por algo sólido. No entanto, não senti nada. Parecia
uma cicatriz comum, sem nada sob ela a não ser carne.
Posicionei a faca sobre a cicatriz e me
preparei para fazer uma incisão pequena, apenas para reabrir a cicatriz. Contei
até três mentalmente e...
– Espera! – Miguel gritou, desesperado. Ele
não ria mais agora. Parecia muito mais consciente do que há um segundo atrás –
Eu me lembro! Eu me lembro de tudo!
William e Pedro não soltaram seus membros e
nem eu a faca, apenas a afastei um pouco.
– Eu não estava sozinho lá! Eles não
abduziram só a mim! – Seus olhos estavam em frenesi, gastando milésimos de
segundo para sondar cada centímetro do quarto. Quando finalmente focaram algo,
era tarde demais.
Albrecht estava atrás de William, ao lado da
porta de entrada do quarto, mas só o vimos quanto a faca que ele portava cravou
as costas de William. Vimos a ponta da faca imergir da barriga do garoto,
enquanto ele arregalava os olhos e olhava para baixo.
A faca foi removida e William caiu para o
lado. Vi que os olhos de Albrecht ainda possuíam o mesmo tom de surpresa,
focados no nada à sua frente. Ele ergueu sua faca e tentou me acertar com ela.
Me esquivei a tempo, reparando que ele não era tão rápido.
Pedro e Miguel ficaram de pé na cama,
tentando se afastar do alcance da faca do sonâmbulo.
Albrecht levantou a faca uma vez mais, porém,
antes do golpe, consegui segurar seu braço. Ação inútil. Com um simples giro do
tronco, o garoto me tirou do chão e me jogou do outro lado do quarto.
Bati com as costas no armário e soltei a faca
que eu empunhava.
Albrecht se virou em minha direção, como se
pudesse me ver sem nem sequer olhar para mim. Levantou a faca novamente e
correu.
Procurei por onde minha faca havia caído, mas
não encontrei. Ele já estava sobre mim. A morte estava sobre mim.
Fechei os olhos e esperei, mas nada
aconteceu.
Abri meus olhos e me deparei com os olhos
surpresos de Albrecht. Porém, ele não se movia.
– O que você fez? – Era a voz de Pedro.
Parecia muito mais distante do que realmente estava, mas ainda pude reconhecê-la.
– Não sei... Acho... Acho que consegui
pará-lo – Era Miguel. Me levantei e vi meus dois amigos de pé sobre a cama.
Pedro agachado no canto em que a cama encontra a parede e Miguel mais no centro
dela, com a mão erguida para o sonâmbulo congelado.
Me aproximei deles, mal acreditando que ainda
estava com vida.
– Temos que retirar a sonda dele antes que
acorde – Miguel desceu da cama e puxou Albrecht para ela.
Deitamos Albrecht e encontramos sua cicatriz,
no mesmo lugar da de Miguel. Quando a toquei, porém, senti uma sonda sólida lá
dentro.
Miguel fez o corte e retirou algo parecido
com um chip cheio de pequenos fios saindo de cada lateral. O qual Pedro ficou
feliz ao poder destruir com a faca. Deixamos Albrecht desacordado na cama,
talvez dormindo pela primeira vez depois de duas noites.
Depois, colocamos William na outra cama e
Miguel buscou toalhas para estancarmos o sangramento. Chamamos uma ambulância,
que não demorou a chegar. Contamos como tudo não passou de um acidente
doméstico e fomos para o hospital. William aceitou não contar sobre o que
aconteceu ali e, quando seus pais chegaram no pronto-socorro, eu, Miguel e
Pedro decidimos sair de lá.
– Eles só podiam controlar o Albrecht. – Disse
Miguel, sentado ao meu lado na lanchonete da Marcelle, cerca de meia hora
depois de sairmos do hospital – Não tenho certeza do que aconteceu lá, mas
abduziram nós três, incluindo o Pedro. Aquele chip bizarro é o que possibilita
que os aliens nos controlem enquanto dormimos, mas só funciona dependendo de
algumas questões genéticas específicas. Não funcionou com o Pedro, portanto o
devolveram primeiro.
– Só esqueceram que eu não costumo dormir no
balcão da cozinha...
Miguel sorriu antes de continuar. Aquilo era
estranho demais para mim, mas Pedro conseguia fazer piada novamente e Miguel
conseguia achar graça das piadas do Pedro novamente. Tudo parecia voltar ao
normal, então por que eu não me sentia normal?
– Comigo também não funcionou, mas eles só
descobriram isso depois de me cortarem. O contato com a cultura alienígena é
suficiente para nos fazer apresentar essas características estranhas. O Pedro
ficou menos tempo lá, então só teve os sonhos. Eu fui o segundo a voltar, ainda
na manhã de ontem, então tudo isso teve mais efeito em mim. Já o Albrecht só
voltou na noite de ontem, depois de dormirmos. A sonda funcionou no caso dele,
mas agora que está destruída, só apresentará os mesmos efeitos que eu, talvez alguns
a mais...
– E isso vai diminuir com o tempo? Vai
sumindo aos poucos? – Perguntou Pedro, talvez só para desencargo de
consciência, já que a resposta era óbvia.
– Não sei. Talvez possamos perguntar ao
William quando ele acordar.
Mas o que garantia que William acordaria? O
que garantia que Albrecht não iria acordar na república e tentar matar mais
algumas pessoas com facas? O que garantia que os sinais de abdução sumiriam? E
o que garantia que não voltaria a acontecer?
Nada. Nada garantia.
Olá Arthur! Amei, amei mesmo! Gostei demais do texto,ele é bem fluido e consegue te prender. A forma bem relax que ele é escrito é um atrativo bem legal, te deixando curioso para saber o que vem a seguir. PArabéns! Abraços!
ResponderExcluirObrigado, Suzana. ^^
ResponderExcluirAbraço.
Oi. Arthur!
ResponderExcluirQuanto tempo eu não passava por aqui, estava colocando meu blog em dia, e acabei que não tive tempo de visitar os parceiros.
Parabéns pelo texto! Já estava com saudades de ler passar por aqui e ler algum texto de sua autoria.
E parabéns por estar ´participando deste projeto ;D
Beijos!
www.aculpaedosleitores.com
Olá, Taty. ^^
ResponderExcluirPois é, eu também não estou visitando os blogs parceiros com tanta frequência... Normal. xD
Obrigado por comentar, grande abraço!
Oi Arthur, tudo bem?
ResponderExcluirNão conhecia esse projeto, mas achei bem bacana e é mesmo um incentivo para os novos escritores. Gostei muito da sua escrita, ela é leve e dinâmica.
Confesso que fiquei um pouco horrorizada com os membros distorcidos (medo..rsrsrs) e agora estou curiosa para saber o que vai acontecer. Sério. William não morreu, né? Acredito que tem mais coisas, que, como disse, nada pode garanti que fossem controlados de novos, principalmente quando a algo assim.
Como disse, adorei o texto. Parabéns.
Beijos
Leitora Sempre
OiÊ! Genteee, adorei esse projeto para novos escritores. O máximo mesmo! E com relação ao texto também.Você começa a ler e de repente já quer saber o final. Agora me fala... isso vai ter continuação né? Tô achando que não vai ser tão fácil se livrar do controle dos extraterrestres.... tô certa?
ResponderExcluirhttp://porredelivros.blogspot.com.br/
Ola Arthur adorei o projeto, parabéns pelo texto, confesso que não gosto muito de seres extraterrestres abduzidos . Mas sua escrita fluiu muito bem . abraços
ResponderExcluirJoyce
www.livrosencantos.com
Obrigado pelos comentários, Jéssica, Diana e Joyce. [:
ResponderExcluirEsse projeto é muito da hora mesmo, espero que eu as tenha convencido a participar também. Hahah
E esse texto tem chances de receber uma continuação sim, mas não estou planejando nada por enquanto. Se eu chegar a publicar, aviso vocês. ^^
Grande abraço às três!
Oi, tudo bem? Eu gostei do seu texto e fiquei um pouco com medo UIAOHAui Eu não sou fã de abdução, ets e tudo mais só que eu gosto de teoria da conspiração KK confesso que algumas passagens me lembrou levemente Arquivo X, mas nada muito evidente mesmo.
ResponderExcluirParabéns pelo texto.
Bjs
Hahah, obrigado por comentar, Silviane. ^^
ResponderExcluirAssisti muito pouco de Arquivo X pra construir uma referência decente, então nem tentei. xD
Grande abraço!
Olá Arthur! Tudo bem?
ResponderExcluirLi seu conto e gostei muito. Realmente me prendeu, o suspense foi muito bem construído e teve um bom clímax. Confesso que tive um certo medinho haha
Sem contar o seu ótimo vocabulário, Parabéns pelo conto e parabéns por fazer parte desse projeto que parece ser bem interessante!
Olá, Ana Clara, e obrigado! ^^
ResponderExcluirGrande abraço!
Eu estava gostando, mas confesso que depois ficou sangrento demais pra mim e não tive estômago para continuar a leitura. Ainda tentei depois dos amigos serem encontrados, mas entraram as facas na história e aí não rolou... mas o texto está muito bom.
ResponderExcluirJu
Entre Palcos e Livros
Hahahah. Tudo bem.
ResponderExcluirQuando Joss Whedon lançou 'Os Vingadores', o filme recebeu classificação etária alta por causa de uma única cena em que um personagem é empalado e a lâmina sai pelo peito dele (depois a cena foi deletada para a versão final receber uma classificação padrão-disney). Me lembrei disso quando empalei um dos meus personagens no conto, mas não esperava que alguém ficaria com o estômago revirado por conta disso. Aparentemente, a censura é coerente nesses casos...
Ah, e não leia Stephen King. Nunca. xD
Grande abraço!
Olá...
ResponderExcluirBom eu curti bastante o conto, mas como não os curto, teve um momento que me senti bem cansada... mas fui até o fim e amei... não sei se leria de novo, mas achei super interessante todo o mistério inicial e como a história foi desenrolando... poderia trabalhar mais no texto, aumentá-lo e construir um livro o que achas??
Xero!
http://minhasescriturasdih.blogspot.com.br/
Obrigado, Diana.
ResponderExcluirTalvez o conto receba uma continuação, mas nada muito além disso. Se for parar num livro, será num compilado de contos ao invés de num romance único.
Abraço!
Oi Arthur, tudo bem
ResponderExcluirGostei do seu texto, achei apenas que o final poderia ser mais misterioso, tipo descobrimos que era verdade, que eles foram levados pelos alienígenas, mas qual o motivo, esse é o ponto que você poderia ter explorado, sem entregar o mistério, deixando o leitor intrigado pedindo mais. Pelo menos, foi o que ficou em minha cabeça, sou curiosa: qual era a intenção deles e porque não funcionou com algum deles. Eu quero a continuação!!!!!
beijinhos.
cila.
http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/
UAU!
ResponderExcluirQue texto fera, cara! Cheio de mistérios, fiquei até com medo enquanto lia aqui hahahaha
Que loucura *--*
Beijinhos ;*
http://www.guardiadebibliotecas.com.br/
Obrigado, Cila e Thaysa. ^^
ResponderExcluirEntão, o final não foi tão misterioso porque geralmente eu escrevo os meus contos concluídos em si mesmos, nunca planejo uma continuação. Posso até fazer uma no futuro e responder essas questões que ficaram abertas, mas não tenho nada programado ainda.
Grande abraço!
Oii, primeira visita no seu blog e já me deparo com esse texto. Me prendeu do início ao fim. Adorei.
ResponderExcluirParabéns, gostei muito mesmo do texto.
http://minhaqueridasophia.blogspot.com.br/
Obrigado ;)
ResponderExcluirVolte sempre.
Olá! Vim ler seu conto depois de um recado que vi no Skoob.
ResponderExcluirSou fã de mistério, terror e suspense, e não me impressionei muito no começo do conto pois percebi alguns erros que dificultaram um pouco a leitura, porém, após essa parte, a leitura fluiu perfeitamente. Seu trabalho é realmente muito bom e vejo nesse conto potencial para algo maior!
Vou citar os errinhos que percebi...
Neste trecho:
"– E falou que um desses sinais é o sonambulismo – Continuou Pedro – E então, essa noite, além de eu sonhar com naves espaciais, abduções e símbolos estranhos, acordo encima do balcão da cozinha! – Seu olhar buscava suporte no meu e no de Miguel, sem sucesso – Eu nunca fui sonâmbulo na vida! Como posso ter ido parar encima do balcão da cozinha se me lembro perfeitamente de ter ido dormir em minha cama?!"
Neste caso o correto é "em cima".
"A manhã seguiu sem mais muitos acontecimentos importantes. Comemos o bom e velho bauru turbinado e tomamos Fanta laranja. Pedro continuou falando sobre sua primeira noite como sonâmbulo e como isso era, indiscutivelmente, manifestações provindas de uma abdução alienígena. Eu e Miguel continuamos descrentes quanto a essa ideia, mas escutamos tudo que Pedro tinha a dizer. Depois fomos para nossa primeira aula do dia na universidade, que fica há poucas quadras da lanchonete e de nossas casas."
A primeira frase é um pouco redundante, seria melhor colocar "A manhã seguiu sem mais acontecimentous importantes" ou "A manhã seguiu sem outros acontecimentos importantes".
Não é que esteja errado mas a quinta frase ficaria mais elegante se iniciasse com "Miguel e eu".
Arthur em primeiro lugar quero agradecer pelo convide e por ter me enviado o endreco outra vez voce escreve muitissimo bem parabens amei o conto , amei a forma que voce escreve simples e direto eu nao gosto de escritores que escrevem dificil e muitas vezes nao conseguem ser claros e objetivos .Voce consegue ser as duas coisas tenho certeza que um futuro maravilhoso ti aguarda
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