–
Moramos juntos a quatro meses e eu ainda
não disse nada. Eu queria ter a coragem de expressar aquelas três
palavras que todo mundo gosta de ouvir, sabe? “Eu te amo”. Mas
ela já me falou que acha isso uma babaquice, então não sei mais o
que fazer, deveria riscar isso da lista?
– Que
lista cara? Você tá pirando. Olha, se você gosta dela tenta fazer
uma coisa bacana. Chama ela pra algum lugar, sei lá...
– Ok,
estou ouvindo...
Me
ajeitei na cadeira.
–
Tudo bem. Chama ela pra ir ao parque,
beleza? Parque de diversão é sempre romântico, vocês vão na roda
gigante...
–
Então pense em algum lugar legal, mas
não serve lanchonete ou cinema, isso diz que vocês são amigos,
você deve escolher um lugar que diz “eu te amo”, mesmo que você
não pronuncie as palavras.
–
Tá... – Ele ficou uns 40 segundos
olhando por cima do meu ombro direito, para o nada, antes de
continuar – O que acha do show do John Mayer? Sabia que ele vai vim
tocar aqui na cidade?
–
Sabia, mas no show não dá. Tem que ser
uma coisa mais simples... Como um piquenique ou então... Já sei!
Leva ela em algum lugar que você goste muito. Você costumava ir em
algum lugar bacana quando era criança?
– Não
velho, moramos numa cidade perigosa, minha mãe não me deixava ir
nem na casa da minha avó sozinho quando era criança.
–
Poxa, mas você não conhece nenhum lugar
legalzinho, sei lá... Por aqui perto mesmo.
–
Cara, se eu conhecesse algum lugar legal
eu não te traria pra tomar café aqui nesse muquifo.
– Ok,
ok... a gente pode procurar então, depois que você terminar a sua
torrada; aliás, como você consegue comer essa torrada com esse
cheiro de alho?
– Ela
é de alho, idiota; é a melhor da cidade.
– Não
brincou quando disse que não existem lugares bacanas por aqui né...
– O
que você chama de lugar bacana? Quer dizer, onde você costumava ir
antes de se mudar pra cá?
–
Bom, perto da casa de um tio meu tem um
riacho com um tabladinho. Eu costumava ir lá sozinho, era o meu
lugar favorito no mundo, o riacho tinha uma correnteza serena e era
fundo o bastante pra molhar os joelhos...
– Ok,
só que aqui não tem riachos ou tablados, e eu também não tenho um
lugar favorito no mundo onde possa levá-la.
–
Certo. – Levantei o braço e pedi a
conta – Quando vinhamos da faculdade pra cá eu vi um lugar, pode
ser que dê certo.
Paguei
o meu café e ele pagou sua torrada e seu chá, voltamos pelo caminho
que havíamos feito até a lanchonete e paramos em frente a uma casa
simples, com os dizeres em uma placa ao lado da porta: “Exposição
dos Quadros Mais Bonitos da Cidade”.
– É
aqui? Tá brincando né?
–
Qual o problema? Você ainda não viu os
quadros pra poder julgar.
– É
cara, mas olha a situação dessa casa, não tem ninguém visitando
essa “exposição” e não estou vendo ninguém com pinta de
artista.
– O
que eu disse sobre coisas simples? Vai por mim cara, chama ela pra
ver esses quadros, quem sabe eles são engraçados, e vocês se
divertem e riem juntos; ou talvez eles são mesmo “os mais bonitos
da cidade” e vocês serão os privilegiados de conhecer o artista
pagando apenas cinco pratas; e, caso eles sejam ruins, ao menos você
chamou ela para um programa diferente, um programa que ela vai
lembrar, mesmo que não namore você.
Ele
me olhou com uma cara desconfiada, então eu continuei:
–
Velho, o amor é uma coisa simples. Não
se engane pensando que deve impressioná-la levando-a em um show
caro, simplesmente faça uma coisa diferente, qualquer coisa. Pode
ser que, do nada, você tenha a ideia de ensiná-la a dirigir...
– Eu
fui reprovado no exame de direção três vezes mano.
– E
daí? Você sabe a teoria, pode ajudar ela a soltar o freio de mão e
ir acelerando lentamente. Ou então vocês estão cansados em casa,
morrendo de calor nesse verão e, mais uma vez, do nada, você tenha
a ideia de comprar uma piscina infantil numa loja de esquina pra
refrescar. Pode ser que você descarte o pensamento logo de cara,
sabendo que só a usaria uma vez e depois ela acabaria apenas
ocupando espaço, mas não faça isso. Dê vida às suas ideias, por
mais malucas que sejam. Ela se lembrará de você por isso.
– Tá
bom mano, você venceu, satisfeito? Vou trazer ela nessa exposição.
Começamos a andar, voltando pra
faculdade.
–
Escuta, como você pode saber tanto sobre
o amor?
–
Como assim? Não há muita coisa pra
saber sobre ele.
–
Tudo bem, mas como você descobriu que
coisas simples são melhores que coisas elaboradas? Eu gosto dela
cara, e acredite, é difícil pra mim falar isso abertamente com
você. Mas acredito que não somos como os casais dos filmes. Não
faço o tipo nerd-que-fica-com-a-garota-bonita-no-final. Somos apenas
duas pessoas normais...
–
Você está começando a entender.
– E
você está me matando com esse tipinho enigmático.
Olhei
para ele, que olhava para o chão enquanto caminhava, e sorri.
– São
todas essas pequenas coisas, cara. São essas simplicidades da vida
que constituem o amor. Vocês são duas pessoas normais; assim como
todas as pessoas no mundo, vocês têm a sua normalidade. O amor está
em meu lugar favorito no mundo, assim como está na sua predileção
por torrada de alho, e assim como está nela, que acha que dizer “eu
te amo” é uma babaquice. Você só tem que reparar nessas coisas,
e saber usá-las a seu favor. Não é difícil fazer isso, mas as
pessoas dizem tanto que o amor é complicado, que elas mesmas o
tornaram complicado.
Ele
olhou mais uma vez pra mim, mas dessa vez não disse nada.
Continuamos andando, em silêncio. Tinha certeza que ele estava
pensando no que eu disse, e maior ainda era a minha certeza de que
ele estava, aos poucos, desvendando essa complicada simplicidade que
é o amor.
Autoria: Arthur Dias
***
Nota 1: Quem quiser pegar o texto para uso geral, sinta-se à vontade; apenas me comunique antes e credite o autor (Arthur Dias) e o blog (DiscoDiVinil).
Nota 2: Finjam todos que são grandes críticos de literatura e tentem me orientar: critiquem, sugiram mudanças, apontem meus erros e comentem o que acharam do texto.
qual o nome dos protagonistas? acho que esse conto, é o começo de uma série? se sim, acho que por mais que seja um capitulo e talvez vc quisesse que ele não ficasse muito longo, mas acho que vc podia detalhar mais os lugares onde eles estão. fora isso, gostei da sua escrita, gostosa de se ler!
ResponderExcluirOlá Matheus!
ResponderExcluirNa verdade é um conto avulso mesmo... Não detalhei muito os personagens e os lugares porque se trata de um momento que qualquer pessoa poderia viver, em qualquer lugar.
Não sei, talvez ficaria melhor com mais detalhes desse tipo (até porque livros mal detalhados são péssimos), mas a minha intenção primária foi não pregá-lo a um tempo-espaço ou a personagens específicos.
Obrigado por comentar. Vou aplicar sua crítica aos próximos contos (:
Grande abraço!
daria uma boa história! ja pensei em 1000 possibilidades do que poderia acontecer, poxa.. podia ter continuação!
ResponderExcluirEu adorei, ele falou um pouco sobre a simplicidade das coisas, uma coisa que todos devemos enxergar, pena que muitos são cegos... Ótimo conto, é um daqueles contos que leem em jornal e revista durante o café da manhã, na sala de espera do dentista, indo para a escola. É um conto que não importa o tamanho, traz aprendizagem para a alma. Parabéns pelo conto, espero mais como este!
ResponderExcluirMuito obrigado Isa!
ResponderExcluirPode esperar mesmo, vou tentar publicar contos aqui com determinada regularidade.
Abraços! :D
Arthur eu já escrevi um livro, mas eu não sei se sou a melhor pessoa para criticar uma obra... Na verdade é mais uma análise, porque a princípio eu adorei o teu texto. E até o final ele flui e prende a gente.
ResponderExcluirÉ de uma narrativa simples e realista. Eu não acho que você deva mudar nada, mas eu gostaria que você desse um nome as personagens. Porque talvez isso, passasse uma noção maior de quem são, como são, do lugar, enfim... Eu também entendo que seja só um começo.
É o que eu chamaria de esboço e eles sempre são ótimos! Falo isso, porque quando eu tenho uma ideia, meu fluxo é contínuo e vem de todo jeito. Sem pausas e com muito erros (coisa que eu não consegui reparar, porque achei o texto super criativo!).
Não peço que você nos conte tudo, além do mais, isso fica a critério do autor e a surpresa do enredo, é sempre a melhor parte.
E continue com seu texto... Leve seus contos a diante. Abraços!
http://www.ladomalucadeser.blogspot.com
Obrigado pela análise, Emma!
ResponderExcluirRelendo o texto, eu mesmo senti um pouco a falta dos nomes dos personagens. Será um ponto que considerarei no próximo texto que eu produzir. Por mais que eu queira deixá-lo atemporal, nomes são importantes (só não esperem nomes muito criativos, acho que não vou conseguir pensar em um bacana nem pro meu filho).
Enfim, mais uma vez obrigado por comentar!
Abraços!
Oi, Arthur.
ResponderExcluirGostei bastante do seu conto. A narrativa, por ser bastante simples, flui bem, foi uma leitura bem rápida e boa de se fazer. Só senti falta de algo que caracterizasse as personagens (não necessariamente nomes, poderia ser um adjetivo mesmo, cor do cabelo, jeito de falar, qualquer coisa que me fizesse imaginar alguém, haha).
Eu consegui notar uns errinhos de português, mas tudo bem passável. Nada escandaloso.
Continue postando seus contos aqui!
Beijos,
Livro de Unicórnios
Amei o conto, simples e suave. Você soube trazer a essência do que queria contar e juntá-la a narrativa, que faz com que o leitor "mergulhe" mais na história a ser contada.
ResponderExcluirAo contrário de alguns, adorei que você não tenha dado nomes aos personagens ou quaisquer outras características, pois assim o leitor poderá interpretá-las e reinterpretá-las de modo subjetivo.
=)
http://brunnavieeira.blogspot.com.br/
.
Olá, adorei o seu conto! Nem parece que foi o primeiro que você publicou. hehehe Você não só falou sobre simplicidade, você também escreveu com simplicidade, tornando a leitura melhor ainda. Adorei a lição que ele trouxe, faz mesmo a gente pensar sobre isso. Adorei esse trecho: "Você só tem que reparar nessas coisas, e saber usá-las a seu favor. Não é difícil fazer isso, mas as pessoas dizem tanto que o amor é complicado, que elas mesmas o tornaram complicado." Perfeito.
ResponderExcluirAh, e essa história realmente poderia ter uma continuação, você já pensou em continuar? Espero que sim (fiquei curiosa para ver como seria).
Beijos, Lery. :D
http://lerissakunzler.blogspot.com.br/
Que lindo seu conto, Arthur! Cara, você escreve MUITO! Adorei seu blog, também! Você tem talento :D
ResponderExcluirAbração!
http://meninodoslivros.blogspot.com.br/
Oi Arthur, sou Ana Flavia lá do skoob.
ResponderExcluirEu gostei bastante do conto, é curto, simples e direto. A única coisa que eu acho que faltou, foi uma introdução no início do texto, ao invés de começar logo com o diálogo.
Mas é apenas isso que tenho para apontar que faltou.
Realmente gostei muito :D
Oi Arthur,
ResponderExcluirEu simplesmente AMEI o conto!
Apesar da simplicidade e leveza com que foi escrito, faz com que a gente reflita, confesso que me deixou bastante pensativa...hehe
Parabéns!
Espero ler outros contos =)
beijos
Aline
literalizandosonhos.blogspot.com.br
Oi lindo!
ResponderExcluiruma pequena correção: juntos a quatro meses -> HÁ quatro meses... ok?!
Fora isso, curti bastante o seu texto e a sua estilística. É um conto, por isso não requer muito detalhamento, mas mesmo assim, suas personagens tem profundidade.
De forma geral, gostei do tópico e de como você o tratou, até porque é uma verdade, nós acabamos complicando de mais ao invés de simplesmente viver.
Parabéns!
Beijos!
Sou meio que aspirante a escritora , então adoro conhecer alguém que está começando a escrever , ou já escreve tão bem assim .
ResponderExcluirAdorei seu conto , Arthur!
Foi escrito de uma forma leve e que dá aquela sensação boa de ler e como a Isa falou lá encima , mesmo traz aprendizagem pra alma.
Você se saiu muito bem e quero com certeza ver mais contos aqui . Acho que já está pronto para escrever um livro , até . E eu com certeza leria .
Beijos!
http://livros-com-pipoca.blogspot.com.br/
Dando uma olhada por cima nos comentários, vi que seu conto recebeu muitos elogios e devo dizer: são completamente merecidos! Gostei muito do conto, da simplicidade da escrita e também do tema abordado, eu acredito que muitas vezes as pessoas esquecem ou simplesmente não percebem que as coisas simples são, muitas vezes, mais marcantes que as elaboradas, por serem repletas de significado.
ResponderExcluirEspero ver mais contos como esse por aqui! :)
Beijos, Gabi.
http://livroscomchadastres.blogspot.com.br
Oi, Arthur!
ResponderExcluirEsse foi o seu primeiro conto mesmo? Eu simplesmente amei! A sua escrita simples fazendo a história fluir perfeitamente e o que eu mais gostei foi do tema, pois tudo que você falou é verdadeiro.
Criamos essa ideia de que o amor é algo complicado, um labirinto de confusões, enquanto na verdade é algo simples, que só se torna complexo porque às vezes temos dificuldade em aceitar o amor como ele é.
Eu achei esse conto lindo, e amei essa sua frase: "Dê vida às suas ideias, por mais malucas que sejam.", estava precisando ler isso agora, então obrigada hahaha.
Escreva mais contos e poste aqui! Você já terá uma leitora fiel para eles.
Bjs!
Kami.
http://gostoliterario.blogspot.com.br/
Caramba, recebi mais comentários do que esperava!
ResponderExcluirNão sei se vocês já perceberam, mas a função "Responder comentários" aqui do blog não funciona (é por causa do layout muito elaborado, mas eu ainda vou resolver), então vou escrever somente esse comentário para agradecer a todas as pessoas acima.
De verdade, agradeço muito a todos!
Julia, gostei dessa ideia de caracterizar os personagens melhor, mesmo sem dar um nome a eles (posso mesclar contos assim e contos com personagens nomeados).
Bia, eu retirei a introdução também pra deixar o texto mais simples, mas fui, aos poucos, jogando pistas de onde os personagens estavam. Posso aplicar essa dica em textos futuros. Obrigado (:
Anne, eu estava mesmo com essa dúvida (ortografia nunca foi meu forte, haha). Então obrigado por me corrigir!
Quanto à continuação, não sou bom com isso, é bem provável que eu estrague a história, mas se os comentários a favor continuarem... Pode ser que eu faça.
Quem destacou quotes do texto, obrigado mais uma vez (haha), eu não esperava fazer quotes bacanas logo de cara.
Estou muito agradecido a todos. Vocês já fizeram meu dia valer a pena!
Arthur meu querido Parabéns!!!!
ResponderExcluirAmei seu Conto!
Seu conto 'Uma Complicada Simplicidade' me fez refletir muito.
Olha só quantas pessoas vieram prestigiar seu trabalho, e pelo o que percebi todos gostaram muito =)
Parabéns mais uma vez e muito Sucesso, você merece.
Quero ver muitos contos por aqui eim rsrs
Beijos!
"São essas simplicidades da vida que constituem o amor. "
Gostei imenso! O principal quando estamos lendo um livro, ou uma história, é entender os personagens mesmo sem sabermos os nomes deles ou o seu passado, apenas entendermos a situação em que eles se encontram e sentirmos o mesmo que eles.
ResponderExcluirE saber dar uma continuação a uma ideia é algo muito difícil para alguns, mas o tema abordado sobre a simplicidade do amor me cativou!
Fico esperando o próximo =)
http://portaoazul.blogspot.com.br/
Gostei Arthur, fácil, sem complicações. Também pensei que podia ter mais detalhes, mas só senti falta mesmo no final quando fala sobre a casa. Fiquei pensando na continuação pra ver o que acontece. Tá no caminho certo.
ResponderExcluirBjão,
http://nomeiodoslivros.blogspot.com.br/
Oi Arthur.
ResponderExcluirPrimeiramente eu devo dizer que eu adorei o seu conto.
Mas como outras pessoas eu também senti a faltados nomes dos personagens.
Mas fora isso tudo ficou muito bom.
E o que o amigo dele disse sobre o amor foi maravilhoso e verdadeiro.
Continue escrevendo e se aperfeiçoando.
Sempre vou está aqui para acompanhar .
http://www.fonte-da-leitura.blogspot.com.br/
Oi Arthur! Está de parabéns, só cuida com alguns errinhos de pontuação, o.k.? Você vai continuar esse conto?
ResponderExcluirAmeeei, lindo conto!!!
ResponderExcluirMerece 5 estrelas!!!
Eu fiquei imaginando, o que os personagens fariam após essa conversar, e pareceu-me tudo tão real, tão verdadeiro, simplesmente muito bom!!!
E me fez ver, como realmente somos nós, que complicamos o amor!
Beijos.
Ana Ira! ;P
http://www.anairados.blogspot.com/
Muito obrigado, Ana.
ResponderExcluirJá tenho mais alguns contos escritos, vou postá-los com certa regularidade, provavelmente um por semana.
Sou muito agradecido pela sua aprovação.
Abraços!
Oi Arthur
ResponderExcluirDemorei mas cheguei para prestigiar seu trabalho, que na minha opinião ficou ótimo.
Li os comentários, muitas pessoas sentiram a falta dos nomes mas eu não senti. Adorei o fato de serem anônimos porque como você disse, é uma situação do cotidiano, que pode estar acontecendo agora com alguém. Não necessariamente com "um" alguém, apontado pelo autor, no caso você. Posso estar falando abobrinha mas adoro contos com personagens anônimos onde eu sinto mais facilidade para me imaginar no lugar de um deles.
Achei o tema interessante também. Acho que enxergar a simplicidade do amor é uma das coisas mais difíceis de se fazer. Quer dizer, na teoria ela é totalmente lógica e linda mas quando você tenta colocar na prática, nem sempre sai como o esperado. Nós realmente temos a tendência de complicar o que sentimos.
E sim, eu percebi que o botão "responder" não funciona, quando fui agorinha mesmo responder a resposta que você deu para o meu comentário em Três Temas #4 e não consegui. Conserta isso, homem! hahahaha
Beijoo :*
Blog Sem Spoiler
Olha quem fala do botão "responder", né? A pessoa que nunca conseguiu fazer com que as datas apareçam nas postagens ou nos comentários do seu blog.
ResponderExcluirMalditos templates.
:*
Hahaha
ResponderExcluirJuro que estou fazendo tudo que posso pra aprender a concertar esse botão! O problema é que meu HTML tem muito código, e a função "responder" só funciona em templates originais do blogger ou em poucos modificados (pelo menos foi isso que eu li em algum lugar por aí). Também estou louco pra fazer esse botão funcionar... Tenho que ficar sempre esperando alguém comentar e postar o meu comentário logo em seguida, é um saco.
Mas enfim, obrigado por vir prestigiar meu trabalho! Quanto à demora, não liga pra isso não, haha ( Quem demora tem mais chances de ter o comentário respondido :x )
Beijos e até!
Oiiiiiiiiiiiii gostei bastante do texto, bem escrito, gostoso de se ler e apreender com ele, porém o fato de não ter nome nos personagens me deixou um pouquinho confusa as vezes, espero que não tome isso como algo negativo, pois gostei mesmo da história.... bjinhos
ResponderExcluirhttp://commeuslivros.blogspot.com.br/
Obrigado por comentar Djessie (:
ResponderExcluirVou publicar novos contos, alguns com personagens nomeados. Espero que goste.
Abraços.
Arthur...
ResponderExcluirSeu conto....ele é muuito bom...pequeno, de fácil leitura....ficaria horas lendo...
Claro q os personagens poderiam ter nomes..mas tirando isso o conto é muito bom..
Obrigado por comentar, Pan.
ResponderExcluirJá nem sei mais o que colocar como resposta, então só me resta agradecer mais e mais...
Grande abraço!
Ficou bom, mas como disseram, não se pode ter uma historias com personagens ocultos. Quero dizer, sem nomes ou características. Isso é muito importante.
ResponderExcluirObrigado pelo comentário e pela dica, Amanda.
ResponderExcluirMas, por mais importante que isso seja importante; como eu expliquei acima, os evitei porque a situação narrada pode acontecer com qualquer pessoa, não necessariamente com os dois amigos do conto.
Quanto às características, eu acho que as evidenciei bem (tudo bem, não as físicas), pelo menos o suficiente para não fixar a situação aos personagens.
Eu já escrevi outro conto, com personagens nomeados, talvez lhe interesse.
Mais uma vez, obrigado pela opinião.
Abraços.
É uma complicada simplicidade mesmo...
ResponderExcluirAs vezes o simples pode ser único na vida da gente.
Li seu conto com um sorriso e só me dei conta depois.
Você usa palavras simples para mostrar cenas elaboradas... Só senti falta do nome dos personagens. Na conversa mesmo, você poderia ter trocado um "cara" pelo nome deles. Mas sei que você queria dar essa característica de nomes ocultos.
Conhece Lygia Fagundes? Eu AMO ler todos os contos dela. Se não conhece, tem que conhecer.
Já tentou escrever algo com uma pontada de suspense?
Beijos!
http://zuttokawaii.blogspot.com.br/
Muito obrigado pelos elogios, Gabi (:
ResponderExcluirAinda não conhecia Lygia Fagundes, procurei saber e li o conto "As Formigas". Isso foi o suficiente pra querer mais! Hahaha, muito obrigado pela indicação, vou continuar lendo os contos dela e, quem sabe, ela me influencie de alguma forma... ;)
Grande abraço!
Gente, seu conto é muito bom, sério. Eu ri lendo, haha. É um conto descontraído, simples, mas que fala profundamente sobre o amor. Gostei. Me mande seus próximos contos, terei o maior prazer em ler!
ResponderExcluirAbraços,
Letícia
http://www.odomdaescrita.com.br/
Oi Arthur,
ResponderExcluirVocê tem talento, rapaz! Parabéns. O texto é ótimo e, certamente, se eu fosse você, aceitaria a sugestão do Matheus. Você pode acrescentar detalhes e prolongar a história. Também pensei um monte de situações que poderiam ocorrer. Não cheguie a 1000 como ele mas são muitas as possibilidades.
Todo escritor começa assim. Inicia com um texto sem muita pretensão. De repente, surgem diéias e.. Pronto! Eis que surgiu um livro!!
E o seu será de boa qualidade. Você tem talento menino!
Só precisa de algumas correções na linguagem. Por exemplo: (não me leve a mal por favor. Só quero contirbuir)
No início do texto, "Moramos juntos a quatro meses..." Deveria ser "Moramos juntos há quatro meses". Quando se trata de tempo passado, usa-se há do verbo haver. Se fosse um tempo no futuro, seria a sem H como em "Vou pro cinema daqui a dois dias".
Um grande abraço!!
Alberto Valença (Verdades de um ser)
http://verdadesdeumser.blogspot.com.br/
Olá Alberto,
ResponderExcluirÉ claro que não levo a mal, na verdade você me ajudou explicando as ocorrências em que se usa o H e as que ele deve ser excluído. Reconheço que ainda tenho muitos pontos a melhorar, mas vou buscando essa melhora com o tempo. Quanto à publicação de um livro, isso ainda é um plano futuro, talvez daqui uns anos ainda...
Obrigado pelo comentário e pelas correções.
Abraços.
De novo, gostei ! Claro rs O final é bem " tapa da cara da sociedade " é a pura verdade. Mas fiquei com uma dúvida sintática nessa parte : "Paguei o meu café e ele pagou sua torrada e seu chá" . Não era o protagonista que estava comendo torrada ou eu me enganei mesmo ? rs Acabei de ver o comentário de cima e também notei esses deslizes, mas não vale a pena falar de novo. Já falaram e você já percebeu e agora já tem consciência, como eu disse no primeiro comentário: às vezes eu noto essas coisinhas chatas, mas é normal em mim rs Enfim, mais uma vez, parabéns !
ResponderExcluirOlá, Thays!
ResponderExcluirEntão, nesses primeiros contos eu utilizava muitos diálogos sem uma pausa para o narrador explicar os acontecimentos. Essas pausas, além de contribuírem para o entendimento de toda a situação ocorrida, ajuda na compreensão do "quem-foi-que-disse-isso-mesmo?"
Quem comia a torrada não era o narrador, mas seu amigo.
Nos contos que escrevo atualmente, ainda uso muitos diálogos, mas deixo algumas pausas para enriquecer meu texto quanto aos pontos citados.
Grande abraço!
Olá Arthur. Tudo bem? Adorei seu conto! Só que estou curiosa para saber se a garota gostou da exposição... Escreve só mais um pouquinho? rs Parabéns pela a excelente escrita!
ResponderExcluirAbraço.
Olá, Amanda!
ResponderExcluirObrigado por gostar do conto, mas este é um conto avulso, sem previsão para continuação. Pode ser que eu faça uma futuramente, entretanto, por enquanto deixo que você mesma imagine uma conclusão para o enredo criado.
Mais uma vez obrigado pela aprovação.
Grande abraço!
Ah, esta bem então. :) Imagina. Adorei. Vou continuar lendo os outros...
ResponderExcluirAbraço.
Bem legal
ResponderExcluirdá vontade de saber como foi o encontro com a namorada
:)