Ele
a levou até a beira do lago em que se conheceram, sentaram no mesmo
banco em que trocaram o primeiro beijo, ele à esquerda, ela à
direita; tudo perfeito.
– Carol,
te chamei aqui hoje porque tenho que lhe dizer uma coisa importante.
Já há muitos dias eu venho tentando lhe dizer isso mas as
circunstâncias nunca permitem...
– Tudo
bem, Fernando, acho que já sei do que se trata – Ela deu um
sorriso emocionado – Eu também ficaria nervosa em seu lugar, mas
prometo facilitar as coisas.
– Que
ótimo, você é tão compreensiva... Mas acho que devíamos dar um
tempo. Não se trata de você, mas preciso de um momento sozinho para
refletir, você entende?
Ela
disse entender, mas assim que Fernando foi embora, suas lágrimas
rolaram pelo seu rosto.
No
dia seguinte o corpo pálido de Carol foi retirado do lago por
bombeiros, os parentes e amigos foram contatados imediatamente, mas
fora Fernando quem chegou primeiro.
O
corpo morto da jovem jazia numa lona amarela estendida sobre o
gramado. Fernando se abaixou até próximo de seu rosto e disse:
– Não
adianta fazer charminho, Carolina; eu preciso de um tempo.
***
Nota 1: Quem quiser pegar o texto para uso geral, sinta-se à vontade; apenas me comunique antes e credite ao autor (Arthur Dias) e ao blog (DiscoDiVinil).
Nota 2: Finjam todos que são grandes críticos de literatura e tentem me orientar: critiquem, sugiram mudanças, apontem meus erros e comentem o que acharam do texto.
Nota 3: Esse conto faz parte do projeto "Semana de Mini Contos". Saiba mais sobre o projeto clicando aqui.
Nossa adorei!, Serio ri muito aqui, você conseguiu tornar algo que seria muito trágico em algo engraçado! Parabéns!
ResponderExcluirMuito obrigado, Brunna!
ResponderExcluirFico feliz que tenha gostado. Caso queira, pode ficar à vontade para ler outros contos que já publiquei aqui no blog, ou mesmo esperar pelos próximos que publicarei no decorrer da semana.
Mais uma vez, obrigado pelo comentário e grande abraço!
AHUAHUA não sei se achei engraçado ou trágico! Aquela última frase foi muito boa! Gostei :)
ResponderExcluirBeijos
Débora - Clube das 6
http://www.clubedas6.com.br
Gostei de quase tudo! Mas não precisa de críticas pois se sentiu necessidade de escrever assim, então assim seras :)
ResponderExcluirwww.chadecalmila.com
Haha, gostei.
ResponderExcluirO texto traz um impacto trágico, que é aplacado pela frase final.
Bom, acho que neste conto você não me deixou querendo mais kkkkkkkk, entendi bem qual foi o fim de todos os personagens kkkk.
ResponderExcluirArthur, amei, amei, amei!
Estou rindo muito... Não imaginava esse desfecho.
aculpaedosleitores.blogspot.com.br
Muito obrigado a todos pelos comentários!
ResponderExcluirDé, haha, obrigado por ter gostado do conto. (:
Camila, pois é, enredos de contos tem dessas coisas... Nem sempre o final feliz é para os personagens. Obrigado pelo comentário. ;D
Raphael bndzjakyntwdfdn Siqueira, agradeço-lhe a análise e por ter gostado do mini conto.
Bia, hahaha, nesse deu pra ficar bem claro o desfecho a ponto de liquidar com qualquer possibilidade de continuação. xD
Fico feliz que tenha gostado e obrigado pelo comentário.
Grande abraço aos quatro!
Parecia um conto comum, sem nada de diferente ou interessante até que "O corpo morto da jovem jazia numa lona amarela estendida sobre o gramado. Fernando se abaixou até próximo de seu rosto e disse:
ResponderExcluir– Não adianta fazer charminho, Carolina; eu preciso de um tempo."
Parabéns, Arthur. Não pare de escrever!
Obrigado, Dani! (:
ResponderExcluirEi Arthur eu disse que estaria todos os dias aqui, mas ontem acabou que não deu para acessar o blog rs
ResponderExcluirEu adorei o conto, dei risadas hahahahaaah
O "– Não adianta fazer charminho, Carolina" foi o melhor ;)
Adorando essa semana.
Um Super Beijo!
Faz mal não, Taty; eu mesmo devo estar devendo muitas visitas no ACEDLeitores. xD
ResponderExcluirFico feliz que tenha gostado de mais esse conto.
Grande abraço!
hahaha, bacana.
ResponderExcluirEu estava esperando outra coisa, talvez a mesma coisa que ela...
Adorei o humor negro.
Eu jurava que seria um conto bem sério, morri de rir com o final.
ResponderExcluirhttp://nostalgiacinza.blogspot.com.br/
Obrigado pelos comentários, Gabi e Laura!
ResponderExcluirFico feliz que tenham gostado do conto e se surpreendido com o final. (:
Genteee coitada uehuehueheuhuehue parabéns pelo conto..Amei huhuehuheu muito engraçado xD
ResponderExcluirBeijos
http://cantinhodatitania.blogspot.com
Obrigado por gostar e por comentar, Luana. (:
ResponderExcluirGrande abraço!
Nossa, como já falei, tu é muito criativo! ahahaha, boa.
ResponderExcluirValeu, Samuca!
ResponderExcluirAbraços.
Nossa. Ok, hahaha.
ResponderExcluirTudo mundo comentando que morreu de rir, mas eu não. Eu levei um susto! Meus olhos arregalaram e tudo. Estava esperando algo fofinho e triste e BUM!
Que psicopata, Jesus.
Hahshahsh, adorei esse conto! O primeiro que eu li que não mudaria absolutamente nada :)
Beijos!
Eu não ri - sou uma anormal -
ResponderExcluirConcordo com a Alice, ele é um psicopata! Ou posso tentar imaginar que foi algo carinhoso ao jeito dele. Uma despedida que não precisa de lágrimas para ser real (talvez eu tenha devaneado demais...)
Ana P.M. ♛ Queen Reader - Venha conhecer o Castelo!
http://booksandcrowns.blogspot.com.br/
Alice e Ana, hahaha, fico feliz que tenham se surpreendido. Esse foi meio que um teste pra eu descobrir se uma frase pode alterar todo o sentimento que o leitor tem ao ler um texto. Acho que funcionou. xD
ResponderExcluirObrigado pelos comentários e grande abraço!
P.S. Ana, sim, você delirou demais. O cara é um psicopata mesmo, haha.
Gostei do conto, mas fiquei com uma impressão de que a narrativa foi um pouco apressada, especialmente no momento em que você disse sobre encontrarem o corpo dela e etc. Mas tirando isso gostei do texto, admito que acho que você já escreveu contos melhores, mas o final foi a melhor parte! hehe beijos.
ResponderExcluirhttp://livroscomchadastres.blogspot.com.br
Eu estou impressionada!
ResponderExcluirQue ousado você!
Gabi, pois é, eu podia ter desenvolvido melhor o final, mas pensei que isso abafaria um pouco o que o leitor estaria sentindo (passaria de "quebra de expectativas" para "porra, a menina morreu!"), e a intenção do texto não era focar na morte de Carolina, mas na paranoia de Fernando. Mas concordo contigo, o final ficou bem corrido mesmo...
ResponderExcluirMaria, hahaha, fico feliz que tenha gostado. Obrigado pelo comentário.
Grande abraço às duas!
Adoro seus texto e tenho que admitir o final foi engraçado kkkkk
ResponderExcluirhttp://conversas-comsorrisosecafes.blogspot.com.br/
Nossa, que final surpreendente para se dizer o mínimo... hahahaaaaa'
ResponderExcluirhttp://joandersonoliveira.blogspot.com.br/