Primeiramente, preciso dizer que esse conto é bem maior que a maioria dos que eu publico aqui, mas não chega a ter o tamanho de muitos contos de autores famosos. Trata-se de um texto com um gênero um pouco diferente do habitual também, e se eu fosse censurá-lo, colocaria uma censura de 16 anos, mas sei que a maior parte das pessoas não respeita isso na TV, então boa leitura a todos!
Preparei uma playlist para ser escutada durante a leitura, mas ela não é obrigatória. Caso prefira, pode ler em silêncio que vai dar na mesma. Para os que se interessarem, é só dar o play. Espero que gostem do conto, desfrutem!
***
Quando
eu tinha uns 13 anos, morava na fazenda do meu tio Evandro e
costumava sempre sair para brincar com minha turma de amigos: Pedrão,
que com 14 anos pesava mais do que todo o restante da turma junto;
Zeca “Texano”, líder da turma e também o mais velho, com 14
anos e meio, seu sobrenome verdadeiro não era “Texano”, mas ele
se considerava um autêntico cowboy americano; e, por fim, Marcelinho
“Suja-Calças”, que recebeu esse apelido de Zeca, após se
recusar a roubar goiabas do Seu Onofre e, literalmente, sujar as
calças por isso.
Eu
me chamo Júlio e também tenho um apelido, que Zeca insiste em dizer
se tratar de um “nome de guerra”: “Golias”, porque sou o
segundo mais alto da turma, perdendo apenas para o próprio Zeca.
Numa
tarde de verão, Zeca veio correndo até minha casa, entrou pela
janela do meu quarto, como costuma sempre fazer, e me surpreendeu
apontando uma espingarda para minha cara.
– Ei!
Que merda é essa?! – Eu acabara de entrar no quarto e desviei o
rumo da espingarda com a mão.
–
Olha! Você tem coragem afinal, Golias!
– O
que você tá fazendo com essa espingarda aqui, Zeca?
– Não
é só uma espingarda, Júlio; é uma Winchester de cano duplo
semiautomática!
– Que
se dane! O que está fazendo com ela na minha casa? E apontando pra
minha cara?!
–
Relaxa, grandão. Ela está descarregada.
Ele
me virou as costas e pulou novamente a janela, levando a espingarda
como se já soubesse tudo sobre armas.
–
Vem, Júlio! Vamos mostrar essa belezinha
pro Pedrão e pro Suja-Calças!
Pulei
a janela atrás dele e, quando passei em frente à plantação de
feno, gritei para o tio Evandro: “Vou ali com o Texano!” Ele
confirmou e se despediu com um aceno.
No
caminho até a casa do Marcelinho, o Zeca me contou que encontrou
aquela espingarda nas coisas antigas de seu pai e a pegou escondido.
Zeca sempre fazia coisas do tipo, sempre tentando provar sua coragem
para o resto da turma. Uma vez ele rapou a cabeça dizendo que fora
recrutado para a guerra, mas Pedrão o lembrou que não havia guerra
alguma acontecendo; dessa forma Zeca teve de esperar quatro meses
para ter seus cabelos negros de volta, mas sem aturar zombaria de
ninguém.
Chegamos à casa de Marcelinho, Zeca deu
algumas batidas fortes em sua janela com o punho fechado e se
afastou.
– Júlio! Pensei que não fosse vir aqui
hoje. – Disse Marcelinho, à janela. Ele tinha o mesmo velho
sorriso no rosto, mas que diminuiu após perceber que Zeca também
estava ali.
–
Pois é, venha cá, vamos encontrar o
Pedrão.
Marcelinho fechou a janela e, após
alguns minutos, saiu de casa acompanhado de sua bengala. Ele teve
raquitismo quando era mais jovem e até então tinha as pernas
tortas, o que o fazia mancar muito, sempre tendo que portar uma
bengala.
–
Vamos depressa, Suja-Calças! – Disse
Zeca, impaciente, já um pouco à frente na estrada.
Andamos
mais um pouco e Marcelinho me perguntou o que Zeca fazia com aquela
espingarda enorme. Disse que era só mais um dos seus métodos de
provar sua bravura.
–
Mais uma vez, ele querendo compensar o
que falta nas calças. – Marcelinho sussurrou, não ousaria falar
mais alto do que aquilo.
Perdemos Zeca de vista, quando finalmente
chegamos à casa do Pedrão, já estavam os dois sentados na
escadinha da porta, nos esperando.
–
Cacete, Suja-Calças, tá mais lento do
que nunca!
– Não
fala assim, Texano; deixa o garoto em paz. – Já veio Pedrão
falando com seu tom apaziguador e racional.
–
Anda, venham logo comigo, já sei o que
faremos com essa espingarda! – E Zeca foi, mais uma vez, andando
depressa na frente.
Pedrão
não o acompanhou dessa vez, preferiu andar com Marcelinho e comigo.
–
Esse Zeca está cada vez mais maluco, né.
– Puxou papo, Pedrão, após um longo período de silêncio.
–
Não, Zeca pode ser meio bizarro, mas é
inofensivo. – Eu falava isso com propriedade, cresci ao lado dele,
somos amigos desde muito pequenos, quando a família dele se mudou
para a fazenda vizinha à minha.
– Só
estou imaginando a surra que ele vai levar quando seu pai perceber
que ele pegou a espingarda. – Disse Marcelinho. – Lembra quando
ele pegou aquele chapéu de cowboy que estava na família há não
sei quantas gerações e devolveu todo estourado? – Todos começamos
a rir e, sem perceber, demos de cara com Zeca, virando a estrada de
terra.
–
Estão rindo de quê, palhaços? Escutem,
o plano é o seguinte: Vamos entrar no galinheiro do Seu Antônio e
roubar uma ou duas galinhas...
–
Está falando sério, Texano? Isso é
muito mais sério do que roubar fruta. – Interrompeu Pedrão.
– É
por isso que eu trouxe a espingarda, gorducho.
Pedrão
sempre calava a boca após ser chamado de gorducho.
– Mas
mesmo assim, Zeca. O que faríamos com as galinhas? Por que diabos
quer roubar galinhas?
–
Golias, ainda não sei, mas podemos
soltá-las naquele campo perto das nossas casas e tentar atirar nelas
enquanto correm.
–
Continua não sendo uma boa ideia. O Seu
Antônio vai dar falta das galinhas, e não poderemos devolver nem a
galinha morta, porque já teríamos estragado toda a carne com a
pólvora.
– Eu
não estou nem ligando pro que o Seu Antônio vai achar, vou roubar
aquelas galinhas e vocês vão me ajudar.
Como
sempre, não foi possível convencer o Zeca a desistir, então, com
muita cautela, entramos no galinheiro.
– Não
façam barulho algum! – Sussurrou Zeca.
Marcelinho arrastava os pés na terra do
galinheiro após apoiar-se na bengala, provocando um ruído que, por
mais que fosse baixo, era irritante do ponto de vista de Zeca.
–
Nenhum barulho, idiota!
Fiz
sinal para que Marcelinho ficasse parado onde estava.
O
silêncio no galinheiro chegava a ser perturbador. Zeca mandou Pedrão
pegar uma das galinhas, com muito cuidado para não assustá-la. Mas
foi inútil, assim que Pedrão encostou na galinha essa começou a
gritar, iniciando uma confusão de cacarejos e penas voando por todos
os lados.
Pedrão
a largou no lugar e começou a correr, mas Zeca o ordenou que voltasse
e pegasse a galinha. Ele retornou correndo, abraçou a galinha contra
o peito e voltou a fugir.
Mas,
quando nos viramos para a porta do galinheiro, o Seu Antônio já
estava a postos, com sua habitual cara amarrada.
– Que
putaria é essa?!
Zeca
apontou a espingarda para o dono da fazenda e gritou:
–
Saia da porta! Vamos levar duas das suas
galinhas!
Num
movimento rápido Seu Antônio puxou Marcelinho, o mais próximo à
porta, e se protegeu com o corpo do pobre garoto.
– Eu
não hesitaria em atirar nesse babaca pelas duas galinhas, senhor!
– O
quê está fazendo, moleque?! Seu pai sabe que está com a espingarda
dele?
– Meu
pai não tem nada a ver com o que acontecerá aqui. – Zeca cerrou
os olhos e, naquele momento, eu percebi que poderia tê-lo julgado
cedo demais.
–
Nada acontecerá aqui, garoto! Deixe as
galinhas e eu não contarei nada para seu pai.
Zeca
firmou a espingarda no corpo jovem.
– Eu
não vou embora sem as galinhas.
Seu
Antônio apostou na falta de experiência e na distração de Zeca,
empurrou Marcelinho para o lado e correu até a porta. Se ouviu um
tiro e, em seguida, eram dois homens armados no galinheiro. A bala de
Zeca passou pelo teto do galinheiro e Seu Antônio pegou uma pistola
que guardava num barril ao lado da porta.
– Não
faça besteiras, garoto! – Foi a primeira coisa que ouvi Seu
Antônio dizer depois da surdez parcial provocada pelo barulho do
tiro. Olhei para Zeca, que acariciava o ombro, baixando a guarda por
alguns segundos.
–
Deixe de falar besteiras, velho! Já
falei que não vou sair daqui sem minhas galinhas.
–
Zeca, você disse que havia descarregado
a espingarda!
–
Agora não, Golias!
–
Pegue seus amigos e vá embora, garoto.
Não quero mais confusões por hoje.
Marcelinho se apoiou na estrutura do
galinheiro para ficar novamente de pé.
–
Tudo bem, filho. Já entendi que quer as
galinhas. Mas não seja idiota, percebeu o quanto está sendo
estúpido nesse momento?
Zeca
detestava ser contrariado ou menosprezado, e Pedrão sabia disso.
Assim, por ser o mais próximo de Zeca, ele pulou na direção dele e
o empurrou. Todavia, mais um estrondo de bala se ouviu ecoando no
galinheiro.
Quando
abri os olhos novamente, vi Zeca deitado, com Pedrão a seu lado.
Olhei para o portão e não vi nem sinal de Seu Antônio,
provavelmente correu para dentro da fazenda, desistindo do diálogo
com Zeca. E então eu vi. Deitado, jogado a alguns metros de onde
estava, Marcelinho se contorcia no chão com um rombo enorme aberto
no peito.
– Ai
meu Deus! – Ouvi Pedrão gritar e correr para junto do amigo. Após
alguns segundos de vertigem, fiz o mesmo. Marcelinho tremia dos pés
à cabeça, procurando inspirar um ar que não teria mais destino.
Pedrão
se agachou junto do garoto e segurou sua mão esquerda. Muitas
lágrimas desciam por seu rosto e seu soluço ecoava por toda a
construção. Vi que ele não conseguiria dizer nada. Levei meu rosto
até bem próximo ao de Marcelinho e sussurrei em seu ouvido: “Você
foi o melhor. Foi o melhor de nós.” Percebi que eu mesmo falei
aquilo com muita dificuldade, e alguns segundos depois, Marcelinho
parara de tremer, restando apenas o seu velho sorriso estampado no
rosto triste.
No
mesmo segundo ouvi outro estampido. Não havia notado, mas Zeca
estava atrás de nós o tempo todo, e caiu duro no chão com o que
sobrou de sua cabeça estourada.
Os
soluços que eu ouvi não foram de Pedrão, mas de Zeca. Quando abri
os olhos, estava banhado de sangue e miolo. Pedrão já estava aos
pés do segundo amigo morto. Engatinhei até ele com uma dificuldade
tremenda. Minhas lágrimas abriam caminho na sujeira da minha face.
Pedrão
olhou pra mim e o que eu vi foi um retrato da desolação.
Alguns
segundos apenas depois, o Seu Antônio retornou ao galinheiro. Puxou
a mim e ao Pedrão para fora do lugar e foi impossível lutar contra
a força daquele homem.
Ele
nos levou para dentro da casa e nos sentou à mesa. Disse alguma
coisa e voltou correndo para fora. Nesse momento eu desmaiei.
Quando
retomei a consciência, já haviam me limpado. Pedrão estava na
varanda, o carro do pai do Zeca estava estacionado a alguns metros e
haviam, pelo menos, três viaturas de polícia ali também.
– Eu
nunca tinha visto o Zeca chorar. – Falou Pedrão, olhando para o
galinheiro com um buraco no telhado.
Me
sentei ao seu lado.
– Eu
também não. – Passei o braço por cima de seu ombro.
– Ele
atirou na própria cabeça, Júlio. Por que ele atirou na própria
cabeça?
Notei
que eu já estava bem mais calmo, enquanto Pedrão ainda estava em
estado de choque.
– Não
sei. Talvez percebeu que não conseguiria conviver com a culpa.
Pedrão
abaixou a cabeça e olhou para as mãos espalmadas.
– Foi
culpa minha, Júlio.
Olhei
espantado para ele.
– O
quê? Você é quem menos tem culpa, Pedrão!
–
Não. Eu empurrei o Zeca.
Puxei
o rosto de Pedrão e direcionei seu olhar para mim.
– A
arma disparou! Ok?! Não entra nessa. Você não tem culpa de nada do
que aconteceu aqui!
Pedrão
tirou o rosto de entre minhas mãos e voltou para a posição
original, e então concordou com um aceno de cabeça.
Aquele
foi o último dia que vi Pedrão. Me despedi dele após algumas
perguntas que os policiais nos fizeram e voltei para casa. No outro
dia acordei com os pais dele desesperados, na cozinha com o tio
Evandro.
Me
levantei depressa e corri para saber o que estava acontecendo. A mãe
dele disse que Pedrão dormiu em casa mas saiu antes dela acordar.
Nos dias que se seguiram, ninguém conseguiu encontrar o garoto, nem
os pais, os amigos ou os policiais. Tio Evandro me fez mil e uma
perguntas sobre cada detalhe do que aconteceu, enquanto repetia que
eu não devia me preocupar.
Anos
se passaram e não se obteve nenhuma nova notícia a respeito do
desaparecimento de Pedrão. Mas eu decidi como iria guardar aquela
história na memória. Para mim, Pedrão não sumiu para se matar,
acredito que ele esteja apenas dando um tempo, talvez na cidade
grande, para conseguir aceitar o que Zeca não conseguiu. Acho também
que Zeca não carregou aquela espingarda com a finalidade de machucar
alguém; mas infelizmente, quando o assunto é perigo, as coisas
costumam fugir do controle. Eu ainda procuro razões para Marcelinho
ter continuado a andar conosco, mesmo depois de ser constantemente
menosprezado; acho que o que eu falei no final foi realmente verdade:
Ele foi mesmo o melhor de nós.
Mesmo
depois de tantos anos, continuo com aquele dia na memória. Continuo
remoendo cada detalhe daquele fatídico instante. Mas não é
saudável pensar muito no que poderia ter acontecido, o melhor é
aceitar, por mais difícil que seja, o que aconteceu. Minha turma foi
a melhor que existiu, e apesar daquele ter sido um dia memorável,
muitos outros permanecem em minha memória. Dias melhores, dias
gloriosos.
Autoria: Arthur Dias
***
Nota 1: Quem quiser pegar o texto para uso geral, sinta-se à vontade; apenas me comunique antes e credite o autor (Arthur Dias) e o blog (DiscoDiVinil).
Nota 2: Finjam todos que são grandes críticos de literatura e tentem me orientar: critiquem, sugiram mudanças, apontem meus erros e comentem o que acharam do texto.
Muito bom o seu conto. Admito que quando li a "classificação" de 16 anos que você comentou no início do post, me assustei um pouco. Mas eu gosto muito de ler histórias mais "pesadas" (meio estranho, eu sei) e com essa não foi diferente. Só queria ter descoberto o que realmente aconteceu com o Pedrão, rs. Parabéns Arthur, você escreve muito bem.
ResponderExcluirBeijos.
Hahaha
ResponderExcluirMuito obrigado, Gabi. Eu coloquei aquilo no início foi mais pra aguçar a curiosidade do pessoal, pra eles não terem preguiça de ler o conto inteiro, apesar do tamanho. xD
Grande abraço!
Emocionante. Com um toque de tragédia misto num suspense e um mistério no final. E claro! Uma playlist digna ao conto, tenho que admitir que foi a melhor até agora! por favor, quero mais! Cara, tu escreve bem pra caramba! Um grande abraço!
ResponderExcluirValeu, Matheus!
ResponderExcluirVocê falando assim parece até que eu escrevo bem mesmo, haha.
Pode ficar tranquilo, o arsenal de contos salvos no meu PC só aumentam!
Abraço.
Tá bem, hoje vou ser um verdadeiro crítico da literatura, rs.
ResponderExcluirArthur, você é muito criativo. Você tem o talento de contar e criar histórias, espaços, personagens e enredos. Mas o que você precisa estabelecer em seus contos é originalidade. Preciso ver algo que me faça lembrar seu nome; preciso ler algo diferencial, único; como leitor, eu posso ler um escrito qualquer de um autor que eu admiro - como Khaled Hosseini - e saber quem é, sem ter autoria. Sua história é ótima, mas sua escrita precisa melhorar.
Outra questão: quando aqueles meninos morreram, eu não sei o que você esperava que eu sentisse, e pra mim foi indiferente. Entende? Falta emoção, eu quero ler uma frase sua e me recordar da sua maneira única de escrever. Arthur, você tem tudo para ser um grande escritor. Dê o seu melhor. Torço por você, sucesso!
Samuel, saiba que conseguiu ser um crítico literário de primeira!
ResponderExcluirMuito obrigado pela análise. Quando escrevo esses contos eu espero os elogios, mas espero com muito mais ansiedade as críticas, pois são baseadas nelas que eu vou reparar meus erros e tentar melhorar.
Os pontos citados por você foram anotados, pode ter certeza! Tenho consciência de que minha escrita não é das melhores mesmo, e nem espero melhorá-la de uma hora pra outra. Com treino e mais contos escritos isso virá automaticamente, se eu me empenhar, é claro. Com isso vou criar a minha originalidade, mas é com o tempo.
Quanto à transmissão de emoção, obrigado pela sinceridade e espero, com o treino já ressaltado, melhorar nesse aspecto também.
Mais uma vez, obrigado pela excelente crítica e até mais!
Grande abraço.
Não sei se você percebeu, mas você cometeu um pequeno erro de ortografia na fala do Zeca: "Eu não 'exitaria' em atirar nesse babaca pelas duas galinhas, senhor!". O certo neste caso seria 'hesitaria'. No mais acho que o conto é bom, mas concordo com os pontos apontados pelo Samuel, falta um estilo, mas não saberia te aconselhar com isso porque não sou muito boa para escrever narrativas. Então é isso, continue com as escritas, procurando melhorar cada vez mais.
ResponderExcluirGrande abraço,
http://fantasticosmundosdepapel.blogspot.com.br/
Muito obrigado pela correção, Ju!
ResponderExcluirEu não havia percebido mesmo, haha. Já corrigi a palavra no conto. ;D
Pois é, eu mesmo concordo plenamente com o que disse o Samuel, pretendo conseguir melhorar cada vez mais com cada escrita.
Grande abraço!
Olá Arthur, parabéns pelo seu conto mais uma vez!
ResponderExcluirAdorei a forma como você escreveu essa "história trágica" com todo o suspense e o mistério que ela envolveu. Talvez tenha faltado um pouco de drama nas cenas das mortes dos amigos, podia ter prolongado um pouco mais, descrevendo talvez o que Golias sentiu. Essa é apenas uma dica a respeito do que eu achei, mas seu conto está ótimo, realmente!
Também adorei a playlist, combinou perfeitamente com a história. :D
Beijos, Lery.
lerissakunzler.blogspot.com.br
Obrigado, Lery!
ResponderExcluirTalvez minha pretensão de não deixar o conto muito grande me fez pecar nesse aspecto. Mas já vi que o pessoal aqui não liga muito pra tamanho, acho que isso é paranoia minha; então vou focar mais nas emoções e nas descrições e não ligar tanto pro tamanho final nos próximos textos.
Grande abraço.
Muito interessante o seu conto! Adorei o toque de tragédia, você escreve muito bem, parabéns!
ResponderExcluirObrigado, Lara ;D
ResponderExcluirAbraços.
Arthur, na minha opinião esse está sendo o melhor conto.
ResponderExcluirFicou muito Bom, mas muito BOM mesmo!!!
Adorei a seleção de músicas, e claro que li ouvindo rsrs
Parabéns, que você continue assim só crescendo, e nos dando o prazer de ler os seus contos.
Beijos!!
aculpaedosleitores.blogspot.com.br
Muito obrigado, Taty!
ResponderExcluirFico muito feliz desse conto ser o seu preferido até o momento. Também gosto muito de todas as músicas selecionadas. (:
Grande abraço!
Emocionante! Principalmente o final.
ResponderExcluirGosto bastante da sua criatividade e da maneira como escreve, leve, mesmo com algumas situações mais tensas.
Este é um dos melhores, mas o meu preferido continua sendo Instantes Idiossincráticos.
Curti a playlist como complemento. =)
Beijos
Aline
literalizandosonhos.blogspot.com.br
Obrigado, Aline! :D
ResponderExcluirAbraços.
Uau! Não tenho palavras para decifrar o quanto gostei, e não estou falando isso só pq é parceiro do blog não! Li duas vezes, uma sem ouvir a play e outra com a play.
ResponderExcluirParabéns, e invista nesse dom maravilhoso que é escrever.
aculpaedosleitores.blogspot.com.br
Muito obrigado, Bia!
ResponderExcluirFico muito agradecido por ter gostado. A maior parte dos contos eu escrevo sem muita pretensão, mas nesse eu acabei me empenhando mais, e significa muito pra mim a aprovação de todos.
Grande abraço!
Oh man, está de parabéns pelo conto Arthur! Sério! Eu já tinha lido aquele seu conto mais curto e até postei ele no meu blog e tals, mas esse foi incrível. Trágico, eu diria. A maneira que você escreve prende a atenção de quem está lendo, mesmo que esse conto seja grandinho, eu nem vi o tempo passando e quando me dei conta, já estava no triste final da história.
ResponderExcluirParabéns mais uma vez!
Beijooos, Camila Solli.
http://quantaaudacia.blogspot.com.br/
Obrigado, Camila!
ResponderExcluirUm dos meus objetivos ao escrever um conto maior era esse mesmo, de conseguir prender a atenção do leitor apesar do tamanho. Fico feliz por achar que consegui (:
Abraços!
Primeiramente devo lhe dar os parabéns pela originalidade dos contos.
ResponderExcluirSempre está mudando o assunto e o gênero,e isso o faz um escritor de primeira.
Esse conto foram um dos que mais me tocaram,pois a adolescência é cheia de perigos de altos e baixos.
A mente de um adolescente é facilmente manipulável e as vezes não suporta tanta pressão.
Você mandou muito bem nesse conto Arthur,espero que continue sempre escrevendo novos.
Um grande abraço.
http://www.fonte-da-leitura.blogspot.com.br/
Muito obrigado, Gigi!
ResponderExcluirEstou tentando fazer isso mesmo, variando um pouco o tema de cada conto pra tentar encontrar o que o pessoal acha melhor e o que eu me identifico mais ao escrever. Obrigado por gostar do conto e comentar. ;D
Grande abraço!
Uau! Parabéns Arthur! A cada conto seu que leio percebo como você tem talento pra escrever. Esse conto está demais, fascinante! Já pensou em reunir todos os seus contos em um livro. Ia ser o máximo. Eu compraria com certeza! Parabéns mesmo.
ResponderExcluirUm abraço.
cantinhodabuh.blogspot.com.br
Já pensei nisso sim, Bruna. É, inclusive, um dos meus projetos futuros, mas ainda prolongarei essa ideia para daqui um ou dois anos. Primeiro porque ainda não tenho contos suficientes para compor um livro, e segundo porque minha vida está corrida demais nesse início de ano (já aproveito aqui pra me desculpar pela falta de posts novos). Mas fico imensamente feliz em saber que você compraria meu livro, quando eu finalmente o publicar vou correr atrás de você para que leia. xD
ResponderExcluirGrande abraço.
Olha, tô começando a ficar sua fã, haha
ResponderExcluirNão só pelos seus contos super bem escritos, como também pelas músicas que você escolhe como trilha sonora, tem um ótimo bom gosto musical!
Beijos
http://boombacereja.blogspot.com.br/
Ótimo texto. Realmente muito bom. E você tem a técnica da escrita. Parabéns.
ResponderExcluirContinue escrevendo. Até qualquer hora!
"Mas não é saudável pensar muito no que poderia ter acontecido, o melhor é aceitar, por mais difícil que seja, o que aconteceu. " Isso vale pra qualquer coisa, não ? Digo, não apenas com esse tipo de tragédia, mas qualquer acontecimento na vida. Mais uma vez gostei do conto. Final trágico rs mas eu gosto de finais trágicos então...
ResponderExcluir